sexta-feira, agosto 07, 2015

Para indústria, crise é a pior em 20 anos

As federações das indústrias dos Estados de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan) pediram ontem um pacto pela governabilidade e manutenção da estabilidade institucional do país. Sem citar o nome da presidente Dilma Rousseff, as duas entidades empresariais defenderam, em nota, a proposta de "união" feita pelo vice­presidente Michel Temer (PMDB) e afirmaram que o momento é de "responsabilidade, diálogo e ação". Na véspera, Temer disse que o Brasil precisa de "alguém" que tenha a "capacidade de reunificar a todos" e reconheceu a gravidade da crise política no país. Segundo o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, as entidades apoiam o "entendimento nacional", a governabilidade e o fortalecimento das instituições. "Não podemos ficar parados olhando os políticos se digladiarem", afirmou o dirigente. "Não podemos continuar com um país sem confiança e sem estabilidade. Não há doido que vá investir aqui com esse arcabouço. É preciso parar", disse. Na mesma linha, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), afirmou que é preciso haver entendimento para superar a crise. "O Brasil precisa de serenidade, equilíbrio e diálogo", afirmou Skaf. "A situação é bastante grave e já temos muitos problemas. Não podemos mais comprometer empresas, empregos. Precisamos de soluções, de uma agenda positiva paralela a essa crise", disse

Nenhum comentário: