Quando não dava expediente na 41ª DP (Tanque), o inspetor Alexandre Castilho Gouvêa de Oliveira, de 42 anos, usava seu tempo livre para explorar, na base da força, o condomínio onde morava, na Estrada da Posse, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, formou um grupo integrado por um PM e vários braços-direitos — responsáveis por ameaçar moradores —, montou uma central de gatonet no local e passou a cobrar uma taxa de segurança. No caminho rumo ao controle do condomínio Flor do Campo, entretanto, deixou um rastro de sangue.Uma investigação da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) desvendou uma teia de três assassinatos e outras duas tentativas de homicídio ordenados por Castilho — preso desde 30 de junho, durante uma operação da especializada. Segundo o delegado Marcelo Ambrósio, responsável pelo inquérito e hoje titular da 35ª DP (Campo Grande), a investigação começou por conta do grande número de denúncias recebidas na Coinpol contra o policial.
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