segunda-feira, agosto 03, 2015

Profissões que resistem ao tempo


Enquanto a pressa, o plástico e as novas tecnologias ocupam espaço no cotidiano das pessoas, algumas profissões, teimosamente, resistem. Talvez porque, como lamenta o encadernador Francisco Ruas, de 66 anos, não se tenha mais idade para começar de novo. Ou porque, como festeja o técnico em afinação de pianos Joab Batista, de 38 anos, a escassez de concorrência gera filas de espera pelo atendimento.Certos lugares parecem funcionar como “portais” para a volta no tempo. Caso da Rua da Conceição, no bairro da Boa Vista, polo de brechós e mobiliário antigo onde o técnico em eletrônica Aderaldo Ponce Leon, 54, guarda dezenas de vitrolas, gravadores de fita cassete e televisões. Ou os mercados da Encruzilhada e de Casa Amarela, onde se consertam ferros elétricos, panelas de pressão, sapatos, bolsas e outros artigos. 

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