O anseio de garantir mais direitos à classe LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais), de defender as causas sociais e, ao mesmo tempo, de melhorar as condições de vida na cidade de Alagoinhas, na Bahia, levou a cabeleira transexual Samara Braga, de 32 anos, a ingressar na política. Filiou-se ao PSOL no início deste ano, pois disse ter se identificado com as propostas do partido. A pré-candidatura de Samara para a Prefeitura de Alagoinhas já foi aprovada. Caso seja a escolhida da coligação Frente de Esquerda, formada por PSOL, PSTU e PCB, através de uma votação interna, pode tornar-se a primeira prefeita transexual do Brasil. — A classe LGBTI+ precisa ter mais representatividade na política, ainda temos poucos representantes. Precisamos dar a cara a tapa para que as mudanças sejam conquistadas de maneira mais rápida, como a aprovação de projetos de lei que combatam opressões. Só dessa forma nossas vozes serão ouvidas — defende. Samara conta que foi muito bem recebida no partido, e que, até então, não sofreu preconceito no meio político por ser transexual. No entanto, diz que é constantemente vítima de transfobia e assédio sexual. Além da defesa dos direitos da classe LGBTI+, Samara destaca que também pretende melhorar as condições de vida em Alagoinhas, que considera uma cidade “sucateada” - segundo ela, o transporte público, os sistemas de saúde e educacional e a infraestrutura da cidade são muito ruins. (Extra)
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