A alta dos juros do mercado, que continuaram a subir em setembro, apesar do Banco Central manter a taxa básica Selic em 14,25% desde julho, está cortando o bolso do brasileiro, relembrando o verso de Cazuza na música “Brasil”, quando comparou o plástico a uma navalha.Segundo números do Banco Central, as taxas que mais subiram para as famílias em setembro foram as do cartão de crédito e as do cheque especial, que chegaram a 414,3% ao ano e a 263,7% ao ano, respectivamente.De agosto para a setembro, a taxa do cheque especial subiu 10,5 pontos percentuais e a do rotativo do cartão de crédito, 10,8 ponto percentuais. A taxa média cobrada de pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual de agosto para setembro, quando ficou em 62,3% ao ano.Para a compra de veículos, a taxa subiu 0,8 ponto percentual para 25,6% ao ano. Já a taxa do consignado, que tem menor risco porque o empréstimo é descontado na folha de pagamento, caiu 0,2 ponto percentual, para 27,6% ao ano.
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