Pressionado pelo Congresso, o governo federal anunciou nesta terça-feira, 27, a revisão da meta fiscal para 2015 e previu que fechará as contas públicas deste ano com um déficit primário histórico de R$ 51,8 bilhões (o equivalente a 0,9% do PIB). Como Estados e municípios devem ter um superávit de R$ 2,9 bilhões, o setor público como um todo deve fechar o ano com um buraco de pelo menos R$ 48,9 bilhões.Ainda assim, o valor real do rombo continuará uma incógnita, porque o governo decidiu não expor o tamanho do pagamento a ser feito das chamadas pedaladas fiscais, que são despesas atrasadas propositalmente no ano passado e que precisarão ser quitadas, por exigência do Tribunal de Contas da União (TCU).A mensagem ao Congresso enviada pela equipe econômica para alterar a meta fiscal de 2015 não revela os valores devidos ao FGTS, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica por conta das pedaladas.
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