Um gesto de insanidade, raiva e ódio. Assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a atitude do presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar a abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A declaração foi dada no fim da tarde de ontem, no Palácio Guanabara, após um dia inteiro de reuniões com o governador Luiz Fernando Pezão, escolhido por Lula para liderar um pacto federativo com a intenção de barrar o processo de impeachment no Congresso Nacional e acelerar as reformas na área econômica. “Vim conversar com o Pezão pela importância do Rio de Janeiro, pela seriedade que ele tem, e que é vista na classe política. Acho que ele pode arregimentar muitos governadores. Ele mesmo propôs uma reunião semana que vem em Brasília. A crise não é da Dilma. É do Brasil, dos governadores, prefeitos, dos EUA, da China, da Alemanha. Precisamos de um pacto para o país voltar a crescer”, disse Lula. O ex-presidente disse que Eduardo Cunha colocou seus interesses pessoais à frente dos do país, num ato de irresponsabilidade para quem ocupa um cargo tão importante no cenário político nacional.
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