quarta-feira, janeiro 20, 2016

Brasilienses amargam em filas por quimioterapia


A mais recente tomografia da professora Marilene Menezes, 48, identificou a existência de dois novos nódulos no pulmão. Na luta contra o câncer há quase um ano, ela vive na unidade da federação que não tem um hospital de referência para tratar a doença. Há dois meses, a moradora do Riacho Fundo 2 não consegue submeter-se a sessões de quimioterapia. No Hospital de Base do DF (HBDF), onde se trata, poucas são as informações. “Dizem apenas que não existe previsão e que o remédio está em falta”, conta a mulher.Anualmente, 5 mil pacientes realizam quimioterapia na rede pública da capital federal, segundo a Secretaria de Saúde. Entretanto, a pasta não informa qual é a demanda reprimida, ou seja, as pessoas que estão sem assistência médica na fila de espera, e não há previsão para a normalização dos serviços, à revelia do que recomenda a literatura médica, que é clara ao pedir agilidade no tratamento. 

Nenhum comentário: