É difícil fazer qualquer prognóstico sobre a situação do Britto Junior na Record. Em todo bastidor de televisão, é sempre natural esperar por qualquer coisa de um momento para o outro. O impossível de ontem se transforma em possível hoje e não se discute mais isso. Só que no caso específico dele, com praticamente mais um ano de contrato pela frente, existem peculiaridades ou complicadores que fogem ao lugar comum. O Britto vem de uma substituição do César Filho no "Hoje em Dia". Foram três semanas no programa, o mesmo que comandou no passado, durante todo esse período sem apresentar uma única ação de merchandising. Obra do acaso, com toda certeza, não foi. A leitura disso é que entre ele, Britto, e o comercial da Record, a enorme ruptura provocada nos tempos do "Programa da Tarde" não foi arquivada. Ainda persiste e o tempo não se encarregou de resolver. É de se lamentar um entrave como esse, onde as picuinhas pessoais se colocam à frente do aspecto profissional e do interesse da empresa. Os prejuízos, em situações como essa, sempre são inevitáveis nas duas pontas. Todos saem perdendo. O Britto porque corre o risco de não ser chamado para mais nada no entretenimento e à Record porque está abrindo mão de um bom profissional. (Flávio Ricco)
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