quinta-feira, janeiro 28, 2016

Empresa de Edir Macedo e Sílvio Santos é legal

Futuros sócios em uma empresa que vem sendo duramente combatida no mercado de TV paga, Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo Jr. tiveram uma importante vitória no Cade, órgão que analisa o impacto da fusão de companhias na concorrência. A futura empresa, que irá negociar junto às operadoras de TV por assinatura um valor pelo sinal digital de SBT, Record e RedeTV!, recebeu parecer jurídico favorável da Advocacia-Geral da União (AGU), instituição que representa o governo federal em demandas judiciais. O parecer conclui pela "legalidade" da empresa e pela "legitimidade da cobrança" pelas emissoras "dos seus sinais de TV aberta", o que deverá causar aumento dos preços da TV paga para os assinantes, segundo operadoras e programadoras. O parecer foi solicitado pela conselheira Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, que está à frente do processo que analisa no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) do "ato de concentração" que resulturá na joint venture das três redes. O tribunal do Cade deverá julgar o caso até abril, e o parecer poderá ter peso decisivo. A joint venture das três emissoras já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade, mas a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e as operadoras Sky e Claro recorreram. A conselheira pediu o parecer porque, em recursos, ABTA, Claro e SKy argumentaram que a cobrança pelo sinal de TV aberta digital, como querem SBT, Record e SBT, seria ilegal, "por se tratar de serviço público de titularidade da União delegável a particulares por meio de concessão ou permissão outorgada na forma da lei". Ou seja, por serem concessões públicas, as TVs abertas não poderiam cobrar por seus sinais.

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