sexta-feira, janeiro 22, 2016

Mulher em coma há 15 anos, não foi procurada em hospital

Uma mulher, vítima de atropelamento, está internada em coma há 15 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM) do Espírito Santo. Clarinha, como é chamada, estava sem documentos no momento em que foi socorrida e nunca foi procurada por parentes, amigos ou conhecidos. A reportagem que conta esta história foi exibida no Fantástico deste domingo (17). Clarinha foi atropelada em junho de 2000, no Centro de Vitória. O local e o veículo que atropelou a mulher não são exatos, segundo a polícia. Ela foi socorrida por uma ambulância e chegou ao hospital já desacordada e sem nenhum documento. Ao ser socorrida, a vítima foi levada para o Hospital São Lucas, na capital do Espírito Santo, e um ano depois, foi transferida para o Hospital da Polícia Militar, onde está há 15 anos do mesmo jeito que chegou, em coma e sem identificação. O médico tenente-coronel Jorge Potratz é o responsável pela paciente e foi ele quem escolheu o nome para Clarinha. O tenente-coronel Potratz cuida de Clarinha desde quando ela chegou ao hospital. É ele que compra, com o dinheiro do próprio bolso, o material de higiene pessoal para a paciente. A equipe médica que cuida da paciente tem esperança de encontrar algum parente ou até filho de Clarinha, já que ela tem uma cicatriz na barriga. “Ela tem uma cicatriz de cesariana. Pode ser que ela tenha um filho que esteja vivo. Isso, realmente, marca muito a possibilidade de alguém da família identificá-la. Eu gostaria muito disso. O meu sentimento por ela é de apego. Como se fosse quase uma filha, porque não tem ninguém por ela”, disse, emocionado, o tenente-coronel. As pessoas que tiverem alguma pista da identidade da Clarinha devem procurar o Ministério Público por meio do Promotoria de Justiça localizada no Centro Integrado de Cidadania (Casa do Cidadão) na avenida Maruípe, 2.544, Bloco B, Itararé- ES-Vitória. As histórias das testemunhas serão ouvidas e caso haja indícios de vínculo familiar com a Clarinha será feito o exame de DNA. O exame será feito por um laboratório particular em parceria com o MP-ES. (G1)

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