A Bahia registrou aumento no número de pedidos de extinção de empresas em 2015, conforme relatório da Junta Comercial do Estado (Juceb) [confira a tabela abaixo]. Foram 10.594, o que significa um acréscimo de 21,8% em relação a 2014. Já os pedidos de abertura caíram 4,66% no mesmo período. O mês de dezembro foi o que mais registrou pedidos de fechamento. 1.464 empresas entraram com pedido de extinção contra os 703 registrados no mesmo mês de 2014. O setor mais atingido foi o de comércio varejista, que computou 4.852 baixas, correspondentes a 45,8% do total. Em seguida, veio o de serviços, que registrou 4.039 (38,1%). As solicitações vieram em sua maioria por parte de empresas do tipo jurídico Empresário Individual (50%) e pela Sociedade Limitada (47%). Já a região mais afetada foi a Metropolitana de Salvador (39,4%), acompanhada pelas regiões do Paraguaçu (8,8%) e Litoral Sul (7,3%). A Juceb considerou os números equilibrados, principalmente, para um ano de crise. Segundo apuração da instituição, foram constituídas 26.852 novas empresas. Desse total, 81,6% foram enquadradas como microempresa (20.860) e empresa de pequeno porte (1.098). No geral, foram protocolados 26.852 pedidos de constituição em 2015. Das empresas abertas, 40,6% são da área de serviço, seguidas pelo setor do comércio varejista (38,5%). A maior parte delas foi do tipo jurídico Sociedade Limitada, com 44% dos registros, e Empresário Individual, com 42,1%. A região com mais abertura foi o mesmo dos pedidos de extinção: a Região Metropolitana de Salvador, que concentrou 9.357 dos pedidos, contabilizando 35,2% dos processos, acompanhada pela região do Paraguaçu com 2.442 (9%) e pelas regiões do Litoral Sul, com 2.235 (8,4%) e Extremos Sul, com 1.821 (6,8%).
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