O cenário apresentado pelo primeiro boletim epidemiológico do ano do Recife, divulgado na noite desta sexta-feira (22), é um reflexo da rápida expansão geográfica do zika vírus, que tem deixado o mundo em alerta. Na capital pernambucana, entre os dias 3 e 9 deste mês, 129 pessoas adoeceram com sintomas de zika – o número é maior do que o universo de casos suspeitos de dengue (102) e de chicungunha (97). “Zika começa a aparecer mais porque melhoramos a sensibilidade do sistema de notificação com a implantação de unidades sentinelas para monitoramento e notificação dos novos casos da doença. Nosso objetivo é não deixar passar nenhum caso suspeito”, explica a explica a secretária-executiva de Vigilância à Saúde do Recife, Cristiane Penaforte. As unidades sentinelas têm como foco exercer uma vigilância intensificada dos casos e, dessa maneira, ajudar a fazer um retrato amostral da incidência de uma doença na população. Com o avanço da zika, o Recife passou a contar com duas unidades sentinelas para a doença: a Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde e o Hospital Pediátrico Helena Moura, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Apesar de servirem como referência para notificação dos casos de zika, não são unidades focadas no tratamento dos casos.
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