Durante a audiência, o secretário José Mariano Beltrame admitiu que a crise financeira do estado tem atrapalhado o planejamento da pasta. Segundo ele, os repasses são realizados aos poucos, o que não permite montar uma estratégia a longo prazo.- Nós não temos autonomia financeira. O orçamento é liberado de acordo com as receitas. Então, estamos recebendo de maneira picada. Pego R$ 2 milhões ou R$ 3 milhões para planejar dois ou três meses. Qualquer administrador sabe que, sem planejamento, as coisas não avançam. Se nós tivermos os recursos, as pessoas vão se alimentar melhor, nossos projetos de informática vão caminhar. Para mim, o mais importante e mais crítico é a impossibilidade de planejar - afirmou Beltrame, que disse ainda que o objetivo da secretaria é manter o a estrutura das UPPs, mas que a manutenção dos pagamentos do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e o Regime Adicional de Serviço da PM (Rais) dependem da vida fiscal do governo.
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