A principal festa popular no Nordeste do país se tornou um desafio para muitos prefeitos neste ano eleitoral marcado pela continuidade da crise econômica que assola prefeituras em todo o país. A baixa arrecadação, a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a necessidade de cortar gastos não fizeram gestores desistirem de realizar as festas juninas na maioria das 417 cidades baianas. Apenas a cidade de Baianópolis não terá festejos juninos neste ano por conta da crise. Outros municípios tiveram as festas reduzidas e adequadas aos orçamentos diminutos.Em entrevista à Tribuna, o prefeito de Jaguaripe, na Região Metropolitana de Salvador, Heráclito Arandas (PR), afirmou que foi necessário reduzir os custos com festejos em quase 50%. Ele contou que gastará neste ano aproximadamente R$ 110 mil com atrações e estruturas para as festas no município. Apesar da crise, o gestor comemora o fato de ter conseguido antecipar o pagamento da folha de pessoal para o dia 22 deste mês.
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