O mandato do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está com os dias contados. Antigos aliados abandonaram o peemedebista e não veem mais condições do antes superpoderoso parlamentar conseguir barrar no plenário da Câmara o seu pedido de cassação.“O Eduardo Cunha está politicamente morto”, sentencia o deputado Chico Alencar (Psol -RJ). Com a ajuda de Waldir Maranhão (PP-MA), seu aliado e presidente em exercício da Câmara, Cunha conseguiu atrasar, mais uma vez, o andamento de seu processo, que se arrasta há oito meses na Casa. A votação de sua cassação no plenário da Câmara agora deverá ocorrer em agosto, depois do recesso parlamentar. Antes, a previsão era que o veredicto final do processo fosse no dia 12 ou 13 de julho.“Mas estão apenas prolongando o velório de Cunha”, resume Alencar.Um dos mais fervorosos defensores de Cunha, o deputado Laerte Bessa (PR-DF) jogou a toalha.
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