“É muita dor. Não consigo nem falar direito”. As frases emocionadas foram ditas pelo comerciante Paulo Roberto Pires da Rocha, de 61 anos. Pai do tenente do Batalhão de Choque Márcio Ávila Rocha, assassinado aos 30 anos com sete tiros, durante um assalto na Tijuca, Zona Norte do Rio, na noite desta terça-feira, ele ainda não consegue entender a violência do que aconteceu.- Ele estava dando uma volta com a moto, havia acabado de comprá-la e fazia um teste para saber como ela estava. E aí não voltou. A PM perde um soldado exemplar. Eu perco um bom filho. É difícil demais falar neste momento. É muita, muita dor. Não consigo nem falar direito - disse Paulo, em entrevista ao EXTRA.Segundo o comerciante, Márcio nunca havia reclamado da violência - “abraçou” a profissão de PM com todos os riscos que a atividade representa:- Ele gostava de ser policial. Não era de reclamar, não. Fez muitos cursos, tinha muitos sonhos ainda a realizar na PM. Trabalhou com dois ídolos na corporação na Corregedoria e no Batalhão de Choque: os coronéis Medeiros e Fábio.
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