Seis anos após a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, 82% dos municípios ainda não desenvolvem programas de coleta seletiva de lixo. O dado é da pesquisa Ciclosoft 2016, divulgada nesta semana pela organização Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre).O estudo revela que houve um aumento de 138% na abrangência nacional da coleta seletiva, apesar de apenas 1.055 cidades brasileiras operarem o serviço (18% do total de municípios do País). “A velocidade de adesão ainda é menor do que o desejável”, aponta a associação, que publica o relatório a cada dois anos. Um dos motivos pode ser o custo médio da coleta seletiva, que é de R$ 389,46 - mais de quatro vezes maior do que o da convencional (R$ 95), segundo a pesquisa.Estima-se que apenas 31 milhões de brasileiros - o equivalente a 15% da população - tenha acesso à coleta seletiva. Houve uma pequena elevação em relação à edição anterior da pesquisa, em 2014, quanto este índice era de 13%.O levantamento é feito desde 1994 e tem apresentado um “crescimento positivo”
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