Os seis policiais militares investigados por participação na morte de um menino de 10 anos com um tiro na cabeça, no dia 2, estão trabalhando na Corregedoria da Polícia Militar, órgão encarregado de investigá-los, em procedimento paralelo ao conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).A Secretaria de Estado da Segurança Pública não deu detalhes sobre o motivo de envio para atuação na Corregedoria, onde os policiais prestarão serviços administrativos. Os homens estão lotados no 16.º Batalhão da PM, que atende a zona oeste e parte da sul, e começaram a trabalhar lá na última segunda-feira.O ouvidor das Polícias do Estado, Julio César Fernandes, achou “surpreendente” a decisão de pôr os policiais investigados para dar expediente no órgão que os investiga. “É surpreendente que eles, que são a peça da investigação, sejam levados para a Corregedoria. A PM tem os procedimentos dela, e ela costuma agir dentro do regulamento”, afirmou.
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