terça-feira, julho 05, 2016

Ano letivo está cada vez mais difícil de fechar na rede estadual


Este ano não deve acabar em 31 de dezembro. Pelo menos no calendário escolar da rede pública estadual. Duas semanas após o aparente fim das ocupações das 70 escolas estaduais, a Secretaria de Educação ainda não definiu como e nem até quando serão repostas as aulas que não foram dadas. Até mesmo porque cerca de 60% dos professores permanecem paralisados. A greve do magistério dura quatro meses e não tem previsão de terminar.Repor as aulas perdidas aos sábados até o final do ano letivo foi a saída encontrada por algumas escolas para acertar o calendário. A Visconde de Cairu, no Méier, é uma delas. Lá os alunos ainda não conseguiram encerrar o primeiro bimestre, quando já deveriam estar fechando o segundo. Kely Honorato, mãe do Luiz Fernando, aluno do 1º ano do Cairu, não contava com isso.“Matriculei meu filho em um curso preparatório para não ficar parado durante a ocupação, pago R$ 300 por mês para ele ter aulas aos sábados. Com essas reposições complica tudo. Disseram que ele pode perder o ano por falta. 

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