Este ano não deve acabar em 31 de dezembro. Pelo menos no calendário escolar da rede pública estadual. Duas semanas após o aparente fim das ocupações das 70 escolas estaduais, a Secretaria de Educação ainda não definiu como e nem até quando serão repostas as aulas que não foram dadas. Até mesmo porque cerca de 60% dos professores permanecem paralisados. A greve do magistério dura quatro meses e não tem previsão de terminar.Repor as aulas perdidas aos sábados até o final do ano letivo foi a saída encontrada por algumas escolas para acertar o calendário. A Visconde de Cairu, no Méier, é uma delas. Lá os alunos ainda não conseguiram encerrar o primeiro bimestre, quando já deveriam estar fechando o segundo. Kely Honorato, mãe do Luiz Fernando, aluno do 1º ano do Cairu, não contava com isso.“Matriculei meu filho em um curso preparatório para não ficar parado durante a ocupação, pago R$ 300 por mês para ele ter aulas aos sábados. Com essas reposições complica tudo. Disseram que ele pode perder o ano por falta.
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