Após adiar o pagamento da prestação anual do contrato de concessão, a RioGaleão, que opera o principal aeroporto fluminense, admite “risco evidente” de não quitar a outorga de R$ 960 milhões em dezembro. De acordo com o presidente Luiz Rocha, para garantir o pagamento será preciso “reprogramar” as próximas parcelas e liberar financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 2,1 bilhão, até setembro.“O risco é evidente. Sem caixa, vamos ficar com dívida e a empresa não fica em pé”, resumiu Luiz Rocha, em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. “Tem de ser encontrada uma fórmula, uma simples correção, sem redução de valor. Do contrário, não haverá valor para o pagamento de outorga. Chegará o ano que vem e não poderemos pagar de novo”, completou.
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