segunda-feira, julho 04, 2016

Funaro responde a processo após ter ofendido policial em briga

Lúcio Funaro, operador de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que foi preso após suspeitas de beneficiar a JBS com aportes de R$ 940 milhões do FGTS, protagonizou um escândalo em 2012, conforme aponta a colunista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (4). Convidado para festa de inauguração da primeira fábrica da Eldorado Brasil, braço de celulose do grupo JBS, Funaro estava inconformado com a fila de aeronaves privadas que aguardavam para decolar. De acordo com as informações da colunista, Funaro teria começado a gritar com o piloto do avião que estava a sua frente: "Eu sei quem é o teu patrão, ele é empregado do deputado Valdemar Costa Nego (PR-SP), aquele bandido". No meio da confusão, um policial tentou apartar a briga e teria sido xingado por Funaro. "Policial de merda", teria gritado. O doleiro responde a processo por desacato. Ele nega as acusações. Bergamo também informou que, em 2015, Funaro já era conhecido como operador de Cunha. Em almoço, oferecido pelo magnata Naji Nahas, em homenagem ao recém-eleito presidente da Câmara, Cunha levou seu braço direito. Também participaram do evento, Rubens Ometto, da Cosan; José Neto, da Votorantim; Benjamin Steinbruch, da CSN; e Fábio Barbosa, então da Editora Abril. O que chama a atenção é estes fatos estarem vindo à tona somente agora, quatro anos após terem ocorrido. (JB)

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