A Justiça Federal do Rio aceitou nesta sexta-feira (29) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 15 pessoas investigadas na Operação Pipryat. Eles são acusados de envolvimento em uma organização criminosa que comandava fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos das obras da Usina Nuclear de Angra 3.Foi a primeira denúncia da força-tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro.A investigação sobre fraudes na construção da usina começou no Paraná, na 16ª fase da Lava Jato, mas em 29 de outubro o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o processo contra o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, sua filha Ana Cristina da Silva Toniolo e executivos da Andrade Gutierrez e da Engevix deveria ser remetido à Justiça Federal do Rio - e o MPF do estado passou a investigar o caso.Após o juiz Marcelo Brêtas acolher a denúncia do MPF, viraram réus 5 ex-dirigentes da Eletronuclearx Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral Messias, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani, além de ex-executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e da Engevix.
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