quinta-feira, agosto 18, 2016

Nadadores americanos mentiram sobre assalto, diz polícia

Os nadadores americanos que prestaram queixa de um suposto roubo no Rio de Janeiro mentiram sobre o crime, disse a Polícia Civil à TV Globo. De acordo com as investigações, na verdade, eles brigaram com seguranças em um posto de gasolina na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Na noite desta quarta-feira (17), já nos Estados Unidos, o nadador Ryan Lochte tinha reforçado que houve assalto, contando uma nova versão. Policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo colheram o depoimento do taxista que transportou os nadadores americanos na madrugada de domingo. De acordo com o depoimento de seguranças e imagens das câmeras do posto de gasolina, a confusão teve início após o gerente do posto ser chamado para conter uma confusão nos fundos do posto. Os seguranças, então, perceberam que a saboneteira, o suporte para papel, a porta e a placa do banheiro estavam destruídas. Os nadadores ainda teriam feito xixi com as calças arriadas nos fundos do estabelecimento e quebrado uma placa publicitária. Na sequência, os atletas seguiram para o táxi, mas o motorista se recusou a sair depois que os seguranças ordenaram que o carro aguardasse a chegada da polícia. Com a demora, os nadadores ficaram agressivos e um segurança teria apontado uma arma para impedir que os atletas deixassem o local. Uma pessoa teria mediado, em inglês, uma negociação para pagamento dos prejuízos. Os norte-americanos teriam oferecido US$ 20 e R$ 100 e deixado o posto em seguida. A polícia afirma que esteve no local, registrou o boletim de ocorrência, mas que, ao chegar, a situação já teria sido resolvida. Na noite desta quarta-feira (17), os nadadores norte-americanos Gunnar Bentz e Jack Conger foram impedidos de embarcar para os EUA, e levados para a delegacia da Policia Civil do aeroporto. Eles ficaram detidos por 4 horas, mas não prestaram depoimento, e tiveram o passaporte apreendido em seguida. A dupla deve se apresentar nesta quinta (18) na Delegacia de Apoio ao Turista, que cuida do caso. Pouco antes de serem abordados no Galeão, a Justiça mandou apreender o passaporte dos dois, para que prestassem depoimento, como testemunhas. (Veja)

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