sexta-feira, agosto 19, 2016

Polícia vai pedir prisão de suspeito de triplo homicídio

A Polícia Civil pedirá nesta sexta-feira (19) a prisão de um dos envolvidos nas mortes da professora Nilda Maria Fiuza e do jovem David Santos. “Será de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30”, informou a delegada Joana Angélica, titular da Delegacia São Sebastião do Passé, e responsável atualmente pela apuração das duas mortes. Para não prejudicar a investigação, ela não revelou o nome do suspeito. O Correio apurou que, horas depois da morte do cigano Jair Ferraz de Almeida, 42, dois homens já aguardavam em um bar a chegada de Nilda em casa, em Simões Filho. Uma aluna dela viu quando a professora foi arrastada ainda viva para dentro de um carro por dois homens. Ela ligou para a direção da escola e informou sobre o sequestro da professora. “Depois desse dia, a jovem abandonou as aulas e saiu da cidade”, disse uma fonte, que pediu para não ser identificada. A fonte contou ainda que Jailton Carvalho Santos recebeu a ligação de um cigano de prenome Gilmar, que estava com Nilda. “Ele se identificou e gritava para Jailton: ‘Eu vou matar ela, eu vou matar ela, venha para cá, venha para cá’”. O sobrinho de Jailton, Uanderfon Alves dos Santos, também foi sequestrado, torturado e teve o corpo carbonizado no mesmo dia. Até agora, ninguém foi preso pelo triplo homicídio. O Correio apurou ainda que um falso PM, Edson Santana de Oliveira Filho, 41, envolvido no triplo homicídio, foi assassinado a tiros no dia 10 de abril do ano passado, em Camaçari. “Ele andava muito com um grupo de ciganos de Dias D’Ávila; quando os corpos foram encontrados, o comentário na cidade era que ela teve participação no crime”.

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