Pouco tempo depois do itabunense conviver com uma epidemia de dengue, zika e chikungunya, um levantamento rápido identificou que 29,8% dos domicílios no município têm focos do mosquito que transmite as doenças. Larvas do Aedes aegypti foram encontradas em tanques, baldes e bacias, principalmente, segundo o secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho. O percentual equivale a dizer que praticamente três de cada grupo de dez casas estão infestadas por larvas do mosquito. O percentual admitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é menos de 1%. Ou seja, o município tem índice 29 vezes superior ao aceitável. Bicalho credita o recorde histórico registrado no município à falta d´água. Devido à forte estiagem, os itabunenses foram forçados a acumular água o máximo que podia, seja em tanques, baldes ou bacias, principalmente em dias chuvosos. Porém, esqueceram do principal: cobrir os reservatórios e vasilhames para evitar que o mosquito usasse esta mesma água para se propagar. – Infelizmente tivemos condições que favoreceram a renovação dos criadouros do mosquito em praticamente toda a cidade. Isto contribuiu para aumentar o índice de infestação, o que nos preocupa bastante – disse Bicalho. (Pimenta)
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