No dia 2 de outubro, milhares de eleitores brasileiros irão às urnas podendo "escolher" apenas um candidato para governar o seu município pelos próximos quatro anos. O Rio Grande do Sul tem 32 das 97 cidades do país nas quais foram fechados acordos entre os partidos ou a falta de opções impõem eleições com só um concorrente ao cargo de prefeito. Para esses políticos, basta um voto para garantir a posse. Não à toa, a maioria das chapas tem nos nomes as palavras "união", "juntos" e "todos".A legislação eleitoral prevê que, para ser eleito em municípios com menos de 200 mil habitantes, um candidato único deve obter a maioria dos votos válidos. Como brancos e nulos não são considerados, se o candidato votar nele próprio, já estará eleito. Em tempos de acirramento político em todos os níveis de governo, a ausência de disputa para algumas prefeituras desperta reflexões sobre o impacto na gestão pública.
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