sexta-feira, setembro 23, 2016

Estados podem implantar novo Ensino Médio a partir de 2017


Maior carga horária, incentivo à expansão do ensino em tempo integral e um currículo mais flexível — dando oportunidade ao aluno escolher o que quer estudar — estão entre as principais mudanças na reformulação do Ensino Médio. Publicadas por meio de Medida Provisória (MP), as alterações anunciadas na quinta-feira já passam a valer, porém, precisam ser aprovadas pelo Congresso.O texto prevê a maior alteração feita no ensino em décadas, desde que Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada, em 1996. As mudanças devem começar a ser aplicadas nas redes pública e privada em 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino, mas não há prazo definido para a implementação total. Uma das principais novidades diz respeito à flexibilização do currículo: os alunos terão algumas disciplinas obrigatórias, a serem definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda em discussão, mas poderão definir se querem ou não ter aulas de programação, empreendedorismo e edificação – para citar alguns dos exemplos apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) ao divulgar a reformulação.

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