segunda-feira, setembro 05, 2016

Uesc ofereceu quatro árbitros nas Olimpíada e Paralimpíada

A experiência na Olimpíada é contada pelo professor do curso de Educação Física Alberto Kruschewsky. "Não dá para descrever o sentimento de estar participando da Olimpíada Rio-2016, de ser lembrado residindo aqui, na Bahia, o que demonstra que não importa de onde você vem se trabalha com paixão e desprendimento por aquilo que acredita." A afirmação é do professor Ms. do curso de Educação Física Alberto Barretto Kruschewsky da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), depois da sua atuação como Oficial Técnico na prova de Triáthlon na Olimpiada Rio-2016 e antes de embarcar para participar da Paraolimpíada, quando volta a atuar como árbitro. A Uesc, foi a única universidade com quatro árbitros presentes na Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016: o professor Alberto Kruschewsky, Daniel Mazutti, Cláudio Damião e Débora Arantes (hoje na Federação Paulista). Kruschewsky lembra que "chegar no Rio, ser aguardado e cuidado por todos, ter uma identificação e a oportunidade de vestir o uniforme de Oficial Técnico de uma entidade reconhecida pelo trabalho que faz, não tem preço. Trabalhar com os melhores Oficiais Técnicos de cada país, participante em triathlon mundial, é um prêmio sem igual. Fazer isso em seu país e, principalmente, constatar que no comitê local estavam pessoas também apaixonadas pelo esporte, que se dedicaram e tudo fizeram para que tivéssemos o melhor evento do mundo, é uma emoção sem igual." Para Alberto cada momento foi único. Caminhar diariamente com os árbitros do hotel ao “Field of Play”, em Copacabana, servia para “cair a ficha”, nos fazendo entender a magnitude do evento que estávamos organizando. Ruas fechadas, pessoas ambientadas e cientes do que estava acontecendo, do sacrifício que um evento daquele porte exigia. Obviamente que existiam as reclamações sobre a dificuldade de ir e vir. "Além das funções de Registro dos Atletas e Congresso Técnico, estive na orientação dos atletas na apresentação e como assistente na contagem de voltas. Na paralimpíada que começa em 7 de setembro serão outras funções, com o mesmo empenho. Pela primeira vez constatei como diversos países podem estar unidos para que um evento que acontece fora das suas fronteiras, seja um sucesso. Percebi a capacidade que as pessoas têm de compartilhar conhecimento e competência em prol de uma causa comum. O esporte tem a capacidade de agregar, isso já está sedimentado, mas ao participar da engrenagem de uma Olimpíada isto se torna claro," avalia o professor. (Blog do Jonildo)

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