O Rio de Janeiro está no buraco financeiro por causa das isenções fiscais. Segundo os promotores do Ministério Público em coletiva, agora há pouco, de 2010 a 2015, só de benefícios de renúncia fiscal, as empresas lançaram R$ 151,3 bilhões. Enquanto isso, o que o Rio arrecadou no mesmo período de royalties de petróleo foram R$ 34,5 bilhões. A folha de pagamento mensal é de R$ 2 bilhões. ”A renúncia de receita explica a crise financeira. Há uma falta de controle enorme do estado”, disse o promotor Vinicius Leal Cavalleiro.De acordo com o promotor, em agosto deste ano, o consórcio Pipe Rack, formado pela Odebrecht, UTC e a Mendes Júnior, empresas que são investigadas na Operação Lava Jato, recebeu isenção fiscal do estado. No entanto, o consórcio não opera mais.Para a promotora Liana Cardozo, há uma falta de gestão de prioridades no estado. “O governo deixa de lado hospitais com dificuldades, larga as políticas assistenciais, para fomentar as empresas”, afirmou.
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