As motivações para a revisão dos preços dos combustíveis foram empresariais, reforçou o presidente da estatal, Pedro Parente, que afastou qualquer interferência política na decisão. Ele disse ter informado ao presidente da República, Michel Temer, que uma política de preços estava sendo elaborada, mas que não foi indicado ao governo se os preços deveriam cair ou aumentar e em quanto.A expectativa é que a divulgação de um relatório a cada 60 dias com avaliações da política de preços vai ajudar a tornar o processo transparente ao mercado. Os preços serão avaliados mensalmente por um comitê, batizado de Grupo Executivo de Mercado e Preços."Não entendo que possa ser visto que tenha outro objetivo (a queda dos preços anunciada nesta sexta) que não os interesses da empresa. A confiança (do mercado) virá com a prática consistente, ao longo do tempo", afirmou o presidente da estatal.Ele descartou a adoção de fórmulas paramétricas, que permitiriam ao mercado prever os preços praticados pela companhia. "(Adotar uma) Fórmula paramétrica e determinísica não é a melhor maneira da empresa operar. O mercado é dinâmico", argumentou.
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