segunda-feira, novembro 07, 2016

Bela Gil come placenta, não usa pasta dental, nem absorvente

A natureba Bela Gil já chocou por mandar batata doce para filha na lancheira, por comer a placenta de seu bebê, por não usar pasta de dente... Tudo isso em nome da vida natural, do ecossistema, da preservação da natureza e das espécies... Desta vez, ela resolveu dividir outra experiência polêmica com seus fãs. Via Snapchat, Bela contou que não usa absorvente quando está menstruada. "Esta calcinha substitui absorventes, coletor menstrual e qualquer outro método", explicou ela rapidamente. No Instagram, ela continuou: "Muitas pessoas me perguntaram por que não uso coletor de menstruação, aquele copinho de silicone. Já usei muitas vezes, mas como tenho menstruação muito forte, não é suficiente. Esta calcinha é a solução. Mais um jeito de a gente viver poluindo menos o meio ambiente. Imagina o quanto de 'modess' não não deve ter por aí, sendo jogador fora?", disse a apresentadora do GNT. Ok, gente. Sacos plásticos, fraldas descartáveis, absorventes, tudo isso produz uma quantidade de lixo absurda. Mas a "evolução" e a "modernização" envolve bônus e ônus, não? A impressão que tenho é que ao recorrer além da conta aos métodos ecologicamente corretos damos alguns passos para trás em questões relacionadas ao higiene e até a praticidade fundamental para a sobrevivência na vida moderna. Me corrijam se eu estiver errada. Mas acho que tudo tem um limite. Até o politicamente correto, o ecologicamente correto... Tudo que é demais, mesmo que na direção aparentemente certa, passa a ser questionável, afinal, o que é certo ou errado nos dias de hoje? Tenho amigas que optaram por não usar fraldas descartáveis nos filhos quando bebês, mas gastaram uma quantidade imensa de sabão lavando as tais fraldas de pano que eram usadas várias vezes. Tenho amigas que na ânsia de fugirem da indústria de cesarianas (cada vez mais voraz), optaram por um parto natural altamente arriscado, para elas, e para o bebê. Não estou julgando, só questionando até onde podemos ir seguindo nossos conceitos e preconceitos? Tenho medo de extremistas de todos os tipos. Acho que extremos são emburrecedores e não estão abertos ao diálogo, à negociação e ao meio termo. Comer ou não comer carne, ingerir ou não ingerir açúcar, lactose, glúten... Escolhas que podem ser feitas por cada um de nós, seja lá qual for o nosso objetivo. Mas há fórmula certa para uma vida longeva, totalmente livre de doenças degenerativas ou de um câncer? Qual o limite de quem busca ao máximo uma vida saudável e sustentável? Se é que isso é possível em sua plenitude... (Keila Jimenez)

Um comentário:

Anônimo disse...

Cada doido com suas manias.