terça-feira, novembro 08, 2016

Com país dividido, EUA escolhem hoje o novo presidente

Em menos de 24 horas os Estados Unidos e o mundo irão conhecer o novo presidente americano, detentor do cargo político mais influente e poderoso do mundo. Na história recente dos EUA, nunca campanha presidencial foi de tal forma pautada na aversão ao adversário e seus eleitores — o país está dividido. Em uma pesquisa realizada e agosto, 53% dos que apoiam o republicano Donald Trump disseram que seu voto é basicamente contra a democrata Hillary Clinton. Entre os eleitores democratas, 46% afirmaram que votam nela apenas para impedir que o republicano chegue ao poder. A divisão entre a população americana — basicamente uma maneira oposta de ver e interpretar as mudanças demográficas, econômicas, sociais e culturais que acontecem nos EUA e no mundo — não vai desaparecer nesta terça-feira, 8 de novembro. Ao contrário, tende a se aprofundar nos próximos anos, seja Hillary ou Trump o próximo presidente. Nesta terça, pesquisas dão a liderança a Hillary, por aproximadamente 2,7 pontos percentuais na corrida eleitoral, embora a dinâmica dos últimos dez dias de campanha tenha sido favorável a Trump. Em uma enquete realizada pela rede CBS e divulgada nesta segunda-feira, a vantagem de Hillary é de quatro pontos (45% contra 41%). Um modelo matemático de projeção elaborado pela rede de televisão NBC indica que Hillary Clinton já teria assegurado pelo menos 274 votos no colégio eleitoral, quatro a mais do que os necessários para selar sua vitória. O site especializado FiveThirtyEight, do estatístico-celebridade Nate Silver, atribui a Hillary Clinton probabilidade de 71,6% de ganhar as eleições, contra 28,4% de Trump. Já o RealClearPolitics, que faz a média de diferentes pesquisas nacionais, indica Hillary com 47,2% e Trump com 44,2% da preferência do eleitorado. O prognóstico do jornal The New York Times, que pondera diferentes pesquisas e leva em conta o voto nos colégios eleitorais, informa que a democrata tem 84% de chances de vencer, contra 16% do republicano. (France Presse e Reuters)

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