Num levantamento feito em todo o Estado, o Tribunal de Contas de Pernambuco encontrou 911 obras paradas ou com indícios de paralisação, bancadas pelo setor público. Os problemas abrangem 123 dos 184 municípios. Os serviços, orçados em R$ 5,3 bilhões, estão sob comando de prefeituras e do governo do Estado, entre elas habitacionais do Minha Casa Minha Vida, a barragem de Serro Azul, em Palmares, os Corredores Norte-Sul e Leste Oeste de transporte público, a dragagem do Rio Capibaribe, UPAs, cadeias públicas e outros de pavimentação e saneamento.De acordo com o TCE, existem obras paradas que estavam sob a direção de dez órgãos da Prefeitura do Recife, entre eles URB e Emlurb, e em 35 órgãos vinculados ao governo do Estado. Crise econômica e falta de planejamento estão na lista de motivos constatados pela equipe técnica do tribunal.“Uma obra paralisada ou mesmo concluída, mas sem finalidade pública, é um recurso perdido”, disse o inspetor de obras Ayrton Guedes Alcoforado, diretor do Núcleo de Engenharia do TCE, em material de divulgação do tribunal.
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