Impactada pela alta dos preços de alimentação e bebidas, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou a maior inflação em 2016, dentre as 13 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com alta de 8,34% no ano, bem acima do teto da meta estabelecida pelo governo federal, de 6,50%. E o consumidor da Capital cearense já vem sentindo os efeitos desse peso desde 2015, quando a RMF havia registrado a segunda maior inflação do País (11,43%), atrás apenas de Curitiba (12,58%). No Brasil, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminou 2016 com alta de 6,29%, uma desaceleração, abaixo do teto da meta pela primeira vez desde 2013. Segundo o IBGE, a inflação na RMF foi puxada, principalmente, pelo grupo Alimentação e Bebidas, que registrou alta de 12,05%, a maior do País. Neste grupo, o destaque foi para os alimentos consumidos em casa, que subiram 13,75%, também a maior alta do País. Nos alimentos consumidos fora de casa, a alta em Fortaleza foi de 7,27%, a sétima maior entre as 13 regiões pesquisadas.
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