Em um jogo de três tempos e de entediantes 135 minutos fora os acréscimos, pelo Campeonato Baiano, o Esporte Clube Bahia ficou apenas no empate sem gols com a Jacuipense em confronto sofrível e duro de assistir em Riachão do Jacuípe. A partida aconteceu no estádio Eliel Martins, o Valfredão, com problemas no vestiário, refletores sem iluminação paralisando a partida por 45 minutos e quando finalmente a bola começou a rolar, presenciamos um campo escuro, um gramado irregular, quase impossível de se praticar futebol. Novamente na base do rodízio, estratégia adotada pelo técnico Guto Ferreira, neste início de 2017, o Bahia entrou em campo com um time mais uma vez mesclado e com apenas dois jogadores considerados titulares: Juninho e Régis. Destaque para o zagueiro Rodrigo Becão e o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, revelados na base tricolor e que fizeram suas estreias como titular, ambos atuando com muita segurança e mostrando serviço. Foi um primeiro tempo brigado, mas de pouquíssima qualidade técnica, com muitas disputas e chutões, poucas emoções, e um 0 a 0 justo ao final da etapa inicial. No segundo tempo, nada mudou, na mesma sonolência e chatice de sempre, Guto Ferreira testou os jovens Kaynan, João Paulo e Matheus Peixoto, sacando o trio de ataque formado por Mário, Diego Rosa e Gustavo. O jogo, que começou e terminou com cara de 0 a 0, seguiu sofrível e mesmo se tivesse mais 45 minutos, não teria bola na rede -o placar permaneceria inalterado. Com o empate, o Bahia soma 4 pontos e lidera provisoriamente até o complemento da rodada quando deve ser ultrapassado por Vitória ou Vitória da Conquista que se enfrentam nesta quinta. O próximo desafio do Esquadrão é no sábado, às 21h30, contra o Moto Clube, pela Copa do Nordeste, com o retorno esperado dos titulares e menos sofrimento. (Futebol Bahiano)
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