Dez dos 19 hospitais públicos e conveniados ao SUS que atendem pacientes com câncer no estado do Rio não contam com exames básicos necessários ao tratamento. Desses, quatro não têm sequer uma unidade de referência para realizar essas avaliações, fundamentais para guiar o médico na decisão pela melhor conduta. Os que conseguem os exames aguardam em média quatro semanas pelos resultados. Os dados estão num levantamento realizado pelo Conselho Regional de Medicina (Cremerj), entre outubro e novembro do ano passado. Traduzem em números a catástrofe em que se transformou o atendimento oncológico no Rio. Esse cenário vem sendo mostrado, desde a última terça-feira, na série de reportagens “Um Estado terminal”.— É uma situação gravíssima, porque a regulação não funciona. Encontramos hospitais com serviço de oncologia que não têm condições de fazer avaliações imunológicas, renais.
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