quinta-feira, março 16, 2017

Vazamento de duto castiga 77 quilômetros de cursos d'água em Minas


O histórico de despejos de restos de mineração no Rio Itabirito já ultrapassa o limite dos danos ambientais que assorearam remansos, roubaram a profundidade do leito e as condições para a vida aquática. Em Itabirito, na Região Central de Minas, a situação se agravou nos últimos dias, depois do estouro da conexão em um duto de rejeitos da Mina de Fábrica, da Vale, em Ouro Preto. O novo desastre ambiental a castigar a região – a mesma que sofreu com a tragédia de Mariana – desta vez atingiu cinco mananciais e soterrou parte da represa de uma pequena central hidrelétrica (PCH) a apenas 700 metros do Bairro São Geraldo, uma comunidade de baixa renda que já vinha enfrentando alagamentos sempre que chovia mais forte.O vazamento, ocorrido na madrugada do último domingo, mas só divulgado ontem, faz parecer não terem sido suficientes as lições do maior desastre socioambiental da história do país, há um ano e quatro meses, quando se rompeu uma barragem da Samarco, subsidiária da Vale em Mariana. 

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