A polêmica em torno da transposição do Rio São Francisco ganhou mais um capítulo. Por determinação da 21ª Vara Federal, no Distrito Federal, a Procuradoria da República vai investigar todo o processo de licitação envolvendo a construção do último trecho da obra, vencida pelo consórcio Emsa/Sitom. As empresas desclassificadas alegam que houve uma mudança no edital do Ministério da Integração Nacional, que as tirou do páreo, sob a justificativa de falta de capacidade técnica. E, com isso, venceu a proposta mais cara.Em despacho, na última quarta-feira, o Procurador da República Frederico Paiva solicitou ao Ministério da Integração Nacional cópia do Regime Diferenciado de Contratação -RDC- Eletrônico, referente ao trecho 1N do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. De acordo com o documento, “chama a atenção a alegada diferença de R$ 75 milhões entre a proposta apresentada pelas impetrantes e a que foi reputada vencedora pela Administração Pública”.
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