segunda-feira, agosto 07, 2017

Corte de verbas asfixia universidades federais


Quatro anos sucessivos de cortes, atraso ou retenção na liberação de dinheiro e contingenciamento (bloqueio) de verbas já previstas em orçamento. A soma de desacertos e arrocho tem produzido um resultado catastrófico na saúde financeira das universidades federais. Na UTI da educação, reitores das federais sediadas em Minas não dão cinco meses para que os sistemas da educação pública superior entrem em colapso absoluto, caso o cenário de crise continue. Na maior instituição do estado e uma das principais do país, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o reitor Jaime Arturo Ramírez é categórico: “A situação é dramática, extrema, muito grave”.Os números não mentem: são pelo menos R$ 754 milhões previstos na lei orçamentária para as federais mineiras este ano (número apurado em sete das 11 instituições) e R$ 179 milhões (23,7%) ainda não foram liberados ou foram contingenciados.

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