segunda-feira, outubro 02, 2017

Partidos insistem em velhos caciques na corrida às urnas


A partir deste mês, o país está a um ano das eleições majoritárias. E, desde a primeira disputa após a redemocratização, em 1989, não havia um cenário tão incerto do que sairá como resultado das urnas. A indefinição encontra-se em todos os níveis de poder — das cadeiras de deputados estaduais à Presidência da República. E, mesmo diante de pesquisas e indicativos de que a população quer uma completa renovação, os partidos apontam para velhos e tradicionais nomes da política brasileira como solução.O discurso sobre o novo se adaptou ao longo dos últimos meses e foi incorporado por aqueles que dominam o cenário há décadas. A promessa agora é “nova política”. O exemplo mais recente é a eleição suplementar ao governo do Amazonas, ocorrida em agosto deste ano. A população escolheu Amazonino Mendes (PDT-AM), que desde 1983 se reveza em períodos na Prefeitura de Manaus e no governo do estado.

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