quinta-feira, novembro 16, 2017

Estudante baiana desenvolve mecanismo para tratar cisternas


Aos 15 anos, Anna Luísa Bezerra assistiu Morte e Vida Severina, filme baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto, que conta a história de um sertanejo que deixa a vida no interior para buscar dias melhores no litoral. Para ela, que nunca tinha tido contato com a realidade do semiárido, aquele foi um divisor de águas.Mesmo adolescente, pensou em criar uma solução – prática, rápida e barata – para amenizar a vida de quem vive sem acesso à água. Chegou a submeter a ideia, ainda inicial, ao Prêmio Jovem Cientista, em 2013, mas não foi selecionada. O pontapé para o projeto sair do papel veio mesmo aos 18 anos, ao entrar no curso de Biotecnologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba).“No curso, tive a oportunidade de transformar a ideia num negócio de impacto social, numa startup”, conta Anna Luísa, referindo-se ao programa Inovapoli, incubadora (projeto para desenvolver empresas) da Ufba.

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