Um advogado foi preso preventivamente, na manhã desta sexta-feira (10/11), na Operação Mercador de Fumaça, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ele é investigado por suspeitas de influenciar nas decisões de processos pendentes de julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Em um dos casos apurados pelo órgão, o advogado teria cobrado R$ 2 milhões de um prefeito que havia sido afastado do cargo e queria ser beneficiado. O investigado, cujo nome ainda não foi divulgado pela PF, é réu em ações penais de crimes semelhantes.O inquérito foi instaurado por meio de uma denúncia encaminhada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo a PF, o advogado repassaria parte do valor recebido para assessores de ministros dos tribunais superiores, para que viabilizassem uma decisão favorável ao prefeito. Ele será indiciado por exploração de prestígio.
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