terça-feira, novembro 07, 2017

Qual o preço que se paga pela falta de participação? Sindicato dos Fisioterapeutas e Terautas Ocupacionais da Bahia questiona o CONFITO7

O Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado da Bahia, procurou, mais uma vez, O Defensor para expor sua insatisfação com o Conselho Regional da categoria, o CONFITO 7 , que abrange os profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional dos estados de Sergipe e Bahia. Desta vez a reclamação, segue em torno da ausência de ação do conselho junto aos associados. “Em 2017 Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia passaram a assistir o CREFITO 7, na tentativa de recuperar o tempo perdido promovendo eventos que NUNCA tínhamos visto. Vale relembrar que a maioria dos conselheiros estão lá há mais de vinte anos (alguns chegam aos 30 anos como conselheiros). Alguns podem achar que toda essa experiência pode ser boa, mas se analisarmos o que o CREFITO 7 fez nestes 30 anos perceberemos que a falta de alternância de poder tem sido muito prejudicial às duas categorias representadas pelo CREFITO 7. Voltemos aos eventos promovidos por eles neste ÚLTIMO ANO DE GESTÃO E ÀS VÉSPERAS DA PRÓXIMA ELEIÇÃO, porque não fizeram ao logo desses 30 anos? Alguém sabe quanto custa cada um destes eventos? São 30 anos sem prestar contas àqueles que financiam as ações do conselho e agora trazem “caras novas” para organizar estes eventos como se houvesse uma renovação do CREFITO. Acontece que esta novidade é CUNHADO de um ex-presidente. É como se Sarney elegendo Roseane fosse mudar alguma coisa! Chama-se atenção também para o fato de pessoas que sequer são conselheiros viajarem às custas do órgão. Alguém sabe dizer QUANTO ESTAS PESSOAS TÊM RECEBIDO DE DIÁRIAS E AUXÍLIOS do CREFITO 7? Posso apostar que a imensa maioria dos colegas não sabem que o referido cunhado não era conselheiro e muito menos quanto ele tem recebido do CREFITO 7. Essa falta de informação pode ser creditada à falta de participação das categorias na vida do seu próprio Conselho, mas certamente também é pela falta de legalidade nas ações da entidade. O CREFITO 7 NÃO RESPEITA A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO e desde 2015 tramita um inquérito civil público para averiguar está irregularidade. O inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal em 2015 (tombado sob número 1.14.000.000792/2015-66) acabou sendo desmembrado em novos Inquéritos devido à quantidade de irregularidades investigadas. Faz-se registrar que em Agosto de 2017 a Excelentíssima Procuradora da República Dra Flávia Galvão Arruti despachou: “Do cumprimento à Lei de Acesso à Informação no portal da transparência do site do órgão Conforme anteriormente exposto, o COFFITO manifestou-se em relação ao ofício de fls. 454/455 enviando cópia da recomendação nº 53/2014 (fls. 458/462) expedida pela Procuradoria da República no Distrito Federal, determinando que tanto o COFFITO, como os CREFITOS cumprissem a obrigação de disponibilizar em seu sítio eletrônico, dentre outras, informações referentes ao pagamento de diárias, auxílios e jetons, a cada conselheiro ou funcionário. Não há, contudo, nos autos a informação de que o CREFITO/BA cumpre a recomendação. Desse modo determino a instauração de inquérito civil a fim de apurar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11) pelo CREFITO/BA.” Diante disso tudo resta-nos saber se continuaremos pagando a conta sem ao menos saber para quem estamos pagando. Se não mudarmos continuaremos pagando um alto preço pela nossa falta de participação”, informou o Presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia, Gustavo Vieira, representando a indignação de todos os profissionais associados. (Caliana Mesquita)

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