
Ao pedir demissão da mais cobiçada pasta da Esplanada, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), antecipou-se a uma inevitável exoneração na iminente reforma ministerial que o presidente Michel Temer planeja conduzir e abriu caminho para o aumento do espaço do centrão no governo. Araújo comunicou sua decisão a Temer minutos antes de cerimônia no Palácio do Planalto, alegando não contar mais com o respaldo do PSDB para permanecer no cargo."Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa", escreveu na carta de saída.Araújo estava no governo desde a posse de Temer, em maio de 2016. Vai retomar mandato na Câmara, onde foi protagonista para alçar Michel Temer ao Planalto. Em 17 de abril de 2016, foi do deputado o voto decisivo pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT).
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