terça-feira, fevereiro 27, 2018

Um mês após chacina, 'Barreirão' é todo silêncio e descrença


Voltar à comunidade do ‘Barreirão’, no bairro Cajazeiras, um mês após a maior chacina já registrada no Ceará é como ter ouvidos e não conseguir escutar. O silêncio, presente na comunidade desde a tragédia que vitimou 14 pessoas na casa de shows ‘Forró do Gago’, passou a ser comum. Bocas fechadas de tristeza, de medo, de saudade, de descrença.No período posterior à ‘Chacina das Cajazeiras’, o ‘Barreirão’ atraiu para si todas as atenções do Poder Público, e foi notado até pela imprensa internacional, contudo, 30 dias após o acontecido, o local esquecido durante anos volta a ser ‘invisível’.O som das músicas que ampliavam a animação e a diversão da comunidade, hoje, fica retido ao quadrilátero das moradias ocupadas.

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