segunda-feira, abril 30, 2018

Escutas telefônicas têm milicianos falando sobre operação


No começo do mês, uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 159 homens em uma festa que seria de um grupo miliciano. Mas o que seria uma vitória da polícia logo se tranformou em protesto. Famílias revoltadas com a demora da Justiça, que demorou quase 20 dias para separar quem de fato era suspeito e quem foi preso sem motivo.O principal alvo da operação na madrugada do dia 7 de abril era o chefe da maior milicia do estado: Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko. As investigações da polícia indicaram que vários chefes da milícia estavam reunidos pra comemorar uma aliança com outro grupo que domina regiões da Baixada Fluminense.Escutas telefônicas obtidas com exclusividade pelo "Fantástico" mostram que a operação policial foi o assunto de uma conversa entre dois milicianos. Em trecho do aúdio, eles falam sobre o comportamento do chefe, Ecko, que assumiu o comando no ano passado: "Eu acho que o 01 lá tá com raiva, porque mataram o irmão dele. (...) O irmão dele era inteligente. Era político. Ele não é inteligente. (...) Então vambora, ele tá com ódio. Não pegaram ele. Deu sorte".

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