
Mesmo depois de anunciar a paralisação das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro(Comperj), a Petrobrás ainda teve gastos de R$ 2,7 bilhões com o projeto. Em 2015 e 2016, o dinheiro serviu para pagar obras já realizadas e encerrar contratos. No ano passado, houve novos desembolsos necessários para retomar uma pequena fatia do projeto – uma unidade de processamento de gás natural, que começa a ser construída este ano, para atender o pré-sal.O Comperj, na cidade de Itaboraí (RJ), é um dos maiores símbolos da corrupção que envolveu a Petrobrás e que iria desembocar na Operação Lava Jato. O complexo, que deveria processar o petróleo e o gás extraídos no pré-sal, começou a ser construído em 2008, com um custo estimado inicialmente em US$ 6,1 bilhões. Mas as fraudes na construção elevaram essa conta estratosfericamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário