As dores atacam aos poucos até chegar à potência máxima. O corpo arde em febre, o incômodo nas articulações perturba, manchas vermelhas aparecem no rosto. A vida é uma dor: é sinal de que o Lúpus estabeleceu suas amarras. E a luta começa: corticoide, reumatologistas, internações. No último dia 10, quando se celebrou mundialmente a doença, os motivos para comemorar são poucos. Na Bahia, calcula a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) a pedido do CORREIO, 20 pessoas morreram vítimas da doença, simbolizada pela cor roxa, até abril deste ano. Os números revelam, em média, uma morte por semana até aqui.O Lúpus fez suas primeiras vítimas ainda na Idade Média, no século 12, quando o médico italiano Rogerius Frugard teria utilizado o nome para classificar feridas de pacientes. Muitos morreram sem, ao menos, saber do que padeciam. Ainda morrem.
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