segunda-feira, junho 25, 2018

Gestores e empresários nunca foram punidos por desvios


O desfalque de mais de R$ 20 milhões dado na Caixa Econômica Federal (CEF), pelo esquema montado por um empresário, que dava como garantia para empréstimos bens que não existiam, jamais fora punido. Três anos depois da 'Operação Fidúcia', deflagrada pela Polícia Federal (PF), tomando como base relatórios de uma auditoria interna da instituição financeira, nenhum dos réus está preso, nem foi julgado, nem teve que devolver qualquer numerário. Mesmo prontos para julgamento, os processos permanecem sem solução.As apurações das fraudes continuam. Novos inquéritos ligados ao caso foram abertos pela Polícia Federal e um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi iniciado pelo Ministério Público Federal (MPF), há cerca de um mês, e se concentra, especificamente, em ações do ex-superintendente da CEF Regional do Nordeste, Odilon Pires Soares. Ele é o único dos indiciados pela PF, na 'Operação Fidúcia', que não foi denunciado à Justiça.

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